Alisson pode ir para o provável algoz da Roma
Mesmo quase eliminado da Liga dos Campeões, o goleiro Alisson está feliz. Seu contentamento se deve ao interesse do Real Madrid e do Liverpol, time contra quem ele e seus companheiros de Roma tentarão um milagre hoje, às 15h45 (de Brasília), no estádio Olímpico.
A equipe italiana precisa reverter a derrota por 5 a 2 que sofreu na Inglaterra. Para avançar à decisão da Liga dos Campeões, terá de impor ao Liverpool o mesmo placar que conseguiu contra o Barcelona (3 a 0), em uma das viradas mais épicas da história da competição.
“Lógico que o interesse me faz ficar feliz. Eu digo que não é apenas uma questão de necessidade. Eu sei o meu valor, não em dinheiro, mas como jogador. Sei o que trago para a equipe, mas penso apenas no presente. Estou aqui e, para jogar bem, tenho de me concentrar nisso. Quando estava no Internacional, tive negociações com a Roma, mas me concentrei em jogar bem”, declarou o goleiro brasileiro ao jornal “Gazzetta dello Sport”.
A imprensa italiana noticiou o interesse dos ingleses, mas o presidente da Roma também já manifestou a vontade de manter o goleiro titular da seleção brasileira, considerado um dos melhores jogadores do time.
Alisson comentou sobre Mohamed Salah, destaque do seu adversário de hoje (e possível companheiro na próxima temporada). O goleiro acredita que o egípcio já está em um patamar perto do de Messi na Europa.
“Messi é o jogador mais forte com que eu joguei contra, mas agora Momo [Salah] é temido como o argentino. Com a temporada que ele está fazendo, ele pode competir pelo prêmio de melhor jogador do mundo ou pelo menos alcançar os três primeiros”, disse o brasileiro.
Alisson ainda falou sobre as possibilidades do Brasil na Copa do Mundo e apontou a Alemanha como seleção favorita. “Se quisermos vencer, precisamos estar prontos para qualquer coisa. Nós nos preparamos muito bem. Sabemos que temos qualidade, mas os favoritos são os alemães. A Espanha é sempre forte e a Argentina, quando chega o momento decisivo, cresce. Lamento que a Itália não esteja lá, mas para nós significa ter um adversário menos perigoso.”