Borja renasce
Com a confiança dada por Roger Machado, atacante quebra um jejum de cinco jogos sem gols pelo Verdão
O atacante Miguel Borja é considerado pelo técnico do Palmeiras, Roger Machado, um dos jogadores intocáveis entre os 11 titulares do time. O outro é o goleiro Jailson.
E após viver um jejum de um mês, ou cinco partidas, sem marcar, o camisa 9 palmeirense, enfim, voltou a balançar a rede, anteontem, na vitória por 3 a 1 diante do Alianza, pela Libertadores.
O tento dá um respiro ao centroavante e o faz renascer diante da parte da torcida alviverde que sempre chia quando o jogador tem más atuações, ou quando ele perde gols nos jogos.
Um dos argumentos usados para criticá-lo é que o custo-benefício não valeu a pena. Contratado em 2017, por R$ 33 milhões, cada gol de Borja até aqui pelo Verdão custou R$ 1,65 milhão.
Entre os que defendem o atacante, o argumento é de que o colombiano poderia vestir a camisa de titular na maioria dos time da Série A. Além disso, o jogador é bem melhor do que Deyverson, o seu reserva imediato.
Para a comissão técnica alviverde, Borja é um marco de equilíbrio para a equipe titular por oferecer um ponto de referência na frente e empurrar as defesas adversárias para trás com as suas infiltrações em diagonal.
Melhor que em 2017
Fato é que o jogador já igualou a marca de gols do ano passado, com um número bem menor de jogos.
Em 2017, ele chegou a dez gols após 43 partidas, uma média de 0,23 gol por jogo.
Neste ano, ele precisou de 19 duelos, 24 confrontos a menos, para atingir a mesma quantia de bolas na rede. Sua média (0,52 gol por duelo) é mais que o dobro do ano passado. A versão apresentada pelo colombiano em 2018 marca um gol a cada duas partidas.