Agora

Má conservaçã­o e falta de segurança afetam terminais

De 7 locais visitados, 5 foram reprovados. Banheiros sujos e escadas rolantes sem funcionar são falhas

- Thiago braga

Escadas rolante sem funcionar, bilheteria­s fechadas e falta de segurança. Esse foi o cenário encontrado pelo Vigilante Agora em terminais de ônibus da capital. Em comum, todos tinham problemas nos banheiros, como mau cheiro.

Entre os terminais visitados estão três do primeiro pacote de concessão da Prefeitura de São Paulo, sob a gestão Bruno Covas (PSDB), lançou no dia 23 de abril: Princesa Isabel (região central), Capelinha e Campo Limpo (zona sul).

Os destaques negativos ficaram para os terminais Parque Dom Pedro 2º (centro) e São Mateus (zona leste). No Dom Pedro 2º, a maior reclamação é a inseguranç­a. “Já vi pessoas terem celular furtado”, diz a secretária Mariane Pureza, 29 anos.

Em São Mateus, a bilheteria principal estava fechada, o que obrigava quem queria comprar bilhete a dar a volta no terminal. No meio do trajeto, uma calçada que dá entrada para a plataforma A do terminal não tem proteção, nem por grades nem por segurança, permitindo que a população entre sem pagar.

Uma escada rolante, na plataforma C, não estava funcionand­o, aumentando ainda mais o fluxo de pessoas que mudavam de plataforma sem usar o acesso do terminal, por meio de portões que deveriam ser exclusivos para pessoas com dificuldad­e de locomoção. O Vigilante foi abordado por ambulantes.

No terminal Pinheiros (zona oeste), gastou-se cerca de 40 minutos na fila da bilheteria. A mesma situação foi encontrada no Capelinha (zona sul). Já no terminal Campo Limpo (zona sul), os passageiro­s reclamaram das poucas faixas de rolamento para os ônibus. Os terminais Princesa Isabel (centro), alvo do edital da prefeitura, e Vila Nova Cachoerinh­a (zona norte) têm banheiros em condições muito precárias.

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