Locação social de imóveis é opção
Apontada por especialistas como a opção mais viável em curto prazo para diminuir a fila da moradia na cidade, a locação social ainda é pouco utilizada.
A modalidade prevê a disponibilização de imóveis para aluguel a preços bem abaixo do mercado, para famílias de baixa renda.
Diferente do auxílio aluguel, em que a pessoa recebe o benefício e vai procurar onde morar, nesse modelo imóveis específicos são disponibilizados pelo poder público para a locação subsidiada. As famílias poderão morar nos locais por tempo indeterminado.
Transformada em lei de 2002, na gestão da prefeita Marta Suplicy (MDB, então no PT), a locação social vigora atualmente em apenas seis edifícios na cidade.
O secretário municipal da Habitação, Fernando Chucre, afirmou que a atual gestão estabeleceu que o auxílioaluguel será concedido ao um teto de 28 mil famílias, já preenchido —o maior contingente registrado até hoje pela prefeitura. “Restringimos apenas a pessoas de alta vulnerabilidade, como idosos e deficientes físicos.”
A prefeitura ainda informou que o modelo de locação social deve ser aplicado a nove edifícios, totalizando 441 vagas, após repasse de R$ 50 milhões do governo federal. “A ideia é que as vagas sejam preenchidas por moradores de albergues que estejam trabalhando e possam destinar 10 ou 15% do salário ao pagamento do aluguel”, diz o secretário de Assistência Social, Filipe Sabará.