Ratos tomam largo do Paissandu
A queda do edifício no largo do Paissandu fez com que ratos e ratazanas se proliferassem na superfície, espantando ex-moradores que acampam no local e comerciantes que ali permanecem.
Eles são mais visíveis à noite, quando saem em busca de restos de alimentos ou lugares aquecidos para se abrigarem. Vagam aos montes, especialmente na área em que fica um parquinho infantil, ao lado do acampamento dos ex-moradores.
O bando de ratos entra nos sapatos, serpenteia por entre as pilhas de roupas recebidas e tenta roubar comida.
Os roedores no largo têm duas origens. A primeira delas seria o próprio edifício caído. Outra parcela provavelmente saiu de abrigos nos arredores, assustada com o tremor do desabamento.
A nutricionista Tais de Oliveira, 28 anos, que trabalha em lanchonete do largo, diz
6º andar
Artur Hector de Paula que dias após a tragédia um dos funcionários encontrou uma ratazana saindo do vaso sanitário, algo que, segundo ela, nunca havia acontecido.
“Nunca tínhamos visto nada parecido, nem sabia que era possível. Tivemos que tomar uma providência, chamamos a empresa de desratização, mas foi um investimento que tivemos que fazer antes do previsto. Também tem aparecido muitas baratas”, conta Tais.
Procurada pela reportagem, a prefeitura não respondeu se tomará alguma providência em relação aos roedores.