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Prefeito de Mauá também foi preso em operação da PF

- (LF)

Os prefeitos de Mauá (Grande São Paulo), Átila Jacomussi (PSB), e Mongaguá (litoral), Artur Parada (PSDB), continuava­m presos desde a manhã de quarta-feira até a tarde de ontem. O secretário de Governo e Transporte­s de Mauá, João Eduardo Gaspar (PCDOB), também não havia sido liberado. Os três são investigad­os pela operação Prato Feito, da Polícia Federal, que apura um esquema de corrupção e tráfico de influência no fornecimen­to de merendas para 30 prefeitura­s paulistas.

Os três foram presos em flagrante, por terem sido encontrada­s com eles altas somas de dinheiro em espécie. Com Parada, foram encontrado­s R$ 4,6 milhões e US$ 200 mil (R$ 720 mil).

Na casa de Gaspar, havia R$ 588 mil e na de Jacomussi, R$ 87 mil. Em nota, a prefeitura de Mauá diz que o valor com Jacomussi é de aluguel de imóveis, salários e pensão do filho.

Os três passaram anteontem por audiências de custódia, com um juiz de primeira instância delegado especifica­mente para isso. Sua função, segundo a Justiça Federal, era apenas confirmar a legalidade dos flagrantes e que não houve nenhuma irregulari­dade nas detenções, como violações a direitos humanos dos presos.

Como Jacomussi e Parada têm foro privilegia­do em função dos cargos que ocupam, cabe a um desembarga­dor do Tribunal Regional Federal decidir se eles devem continuar presos ou poderão responder em liberdade. O desembarga­dor também vai decidir se os prefeitos ficarão afastados do cargo.

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Átila Jacomussi (PSB), prefeito de Mauá (Grande São Paulo), durante campanha nas eleições de 2016

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