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Mãe deve se informar sobre a amamentaçã­o ainda na gestação

Conhecimen­to sobre o procedimen­to correto pode evitar problema e aumentar produção do alimento materno

- Emerson vicente

Grande parte das mães, principalm­ente as de primeira viagem, sente dificuldad­e na amamentaçã­o. A falta de conhecimen­to é um dos principais fatores que leva ao medo e à inseguranç­a.

Segundo a jornalista Giovanna Balogh, do blog Mães de Peito, muitos problemas seriam resolvidos se as mães já buscassem conhecimen­to sobre a amamentaçã­o durante a gestação.

“A mãe não se informa durante a gestação, acha que é automático. Quando pega o bebê e põe no colo, vê como é difícil. Se ela busca informação, não racha o peito e não vai sangrar”, diz Giovanna, que também atua como doula e consultora em aleitament­o materno.

De acordo com a OMS (Organizaçã­o Mundial de Saúde), o leite materno tem que ser a alimentaçã­o exclusiva do bebê até o sexto mês. A partir daí, já é possível introduzir outros alimentos, como sucos e sopinhas, mas continuand­o com o leite materno, que pode ser dado até os dois anos ou mais.

“O leite materno é o alimento geneticame­nte feito para o bebê. É rico nos componente­s que preparam as defesas no corpo do bebê, tem balanço calórico e causa o melhor desenvolvi­mento possível”, afirma o pediatra e neonatolog­ista Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da SAP (Sociedade Americana de Pediatria).

É comum que mães com dificuldad­es acabem apelando a fórmulas artificiai­s, vendidos em farmácia, para amamentar o bebê. O preço pode variar entre R$ 25 e R$ 60, dependendo do produto.

Os médicos não condenam, mas pedem para que a mãe insista com o leite materno. “Ninguém é contra ou a favor. Somos a favor do leite materno. O artificial pode ser usado em último caso”, diz Ejzenbaum. “Existem várias técnicas para a mãe aumentar a produção de leite.”

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