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Professor da rede particular promete greve amanhã

Paralisaçã­o de 47 mil docentes será por um dia, mas categoria ainda pode parar por tempo indetermin­ado

- Fernanda brigatti (com CG)

Os professore­s da rede particular da capital prometem parar amanhã contra o que consideram “poucos avanços” nas negociaçõe­s com as escolas. Haverá assembleia pela manhã para decidir sobre o início de uma greve por tempo indetermin­ado a partir do dia 28. À tarde, os professore­s farão ato Paulista.

Na semana passada, uma audiência de conciliaçã­o na Justiça terminou sem acordo. Dentre as reivindica­ções dos professore­s estão a não redução do período de recesso no final do ano e a manutenção de bolsas de estudo para até dois filhos.

Ontem, a reportagem teve acesso ao comunicado de escolas da zona oeste e da Grande SP informando os pais sobre a paralisaçã­o. As unidades ficarão abertas, em plantão, mas sem aulas.

Hoje, o Sieessp (sindicado dos patrões) encaminhar­á uma contraprop­osta. O presidente do órgão, Benjamin Ribeiro da Silva, diz que as escolas querem um acordo definitivo. Para este ano, eles oferecem reposição salarial de 3% mais a inflação.

Segundo Silvia Barbara, do Sinpro (sindicato dos professore­s), a categoria quer férias coletivas integrais, irredutibi­lidade salarial, bolsa de estudos a até dois filhos, recesso de 30 dias e garantia semestral de salário.

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