Professor da rede particular promete greve amanhã
Paralisação de 47 mil docentes será por um dia, mas categoria ainda pode parar por tempo indeterminado
Os professores da rede particular da capital prometem parar amanhã contra o que consideram “poucos avanços” nas negociações com as escolas. Haverá assembleia pela manhã para decidir sobre o início de uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 28. À tarde, os professores farão ato Paulista.
Na semana passada, uma audiência de conciliação na Justiça terminou sem acordo. Dentre as reivindicações dos professores estão a não redução do período de recesso no final do ano e a manutenção de bolsas de estudo para até dois filhos.
Ontem, a reportagem teve acesso ao comunicado de escolas da zona oeste e da Grande SP informando os pais sobre a paralisação. As unidades ficarão abertas, em plantão, mas sem aulas.
Hoje, o Sieessp (sindicado dos patrões) encaminhará uma contraproposta. O presidente do órgão, Benjamin Ribeiro da Silva, diz que as escolas querem um acordo definitivo. Para este ano, eles oferecem reposição salarial de 3% mais a inflação.
Segundo Silvia Barbara, do Sinpro (sindicato dos professores), a categoria quer férias coletivas integrais, irredutibilidade salarial, bolsa de estudos a até dois filhos, recesso de 30 dias e garantia semestral de salário.