Diego mais à vontade
Artilheiro do Tricolor, camisa 9 se destaca na boa fase da equipe e diz que os colegas foram fundamentais
A melhora do São Paulo na temporada se deve também ao renascimento de Diego Souza. O meia-atacante de 32 anos mudou completamente depois da quase saída para o Vasco e alcançou o posto de artilheiro da equipe no ano com seis gols.
O tento do último domingo, que deu a vitória sobre o Santos, foi o de número 90 do camisa 9, que é agora o maior artilheiro do Brasileirão em atividade (Fred, do Cruzeiro, está machucado). Além disso, nos últimos três jogos no Morumbi, Diego balançou a rede.
O Tricolor não perde há nove jogos (três triunfos e seis empates) e é o único clube invicto no torneio nacional. “A fase é boa, não minha, mas da equipe, conseguimos ganhar corpo e isso tem ajudado não só a mim. Conseguimos subir de produção”, afirmou à ESPN Brasil.
Há um mês, o jogador ficou perto de trocar o São Paulo pelo Vasco. Então, o diretorexecutivo Raí sentou para uma conversa séria com Diego e passou confiança. O ídolo ressaltou a importância do atleta para o clube e disse que o ajudaria a recuperar seu melhor futebol.
Aguirre deu confiança
O bate-papo com o treinador também foi importante para o meia-atacante.
“Falamos sobre a maneira de jogar. Ele [Diego Aguirre] passou confiança e isso me fez ter responsabilidade. Meus companheiros sempre ajudaram, me jogaram para cima”, comentou.
“Tenho uma amizade muito grande aqui dentro. Eu chego cedo, feliz, porque vamos tomar café da manhã, bater papo, dar risada, conversar de jogo. Fico feliz por conseguir fazer gols.”
Quanto ao posicionamento, Diego admitiu que tem sido um aprendizado, já que não estava acostumado a jogar como centroavante.
“Tive dificuldade de aproximação. Nunca fui um camisa 9, sempre fui um camisa 10. Mas agora a gente conseguiu encaixar um posicionamento que deu certo. Isso me deixou muito feliz. Às vezes, saio de 9 e vou no espaço que o Nenê cria para eu poder fazer um papel de meia”, explicou.