Agora

PM reduz patrulhame­nto para economizar combustíve­l

Esquema especial é implantado por conta dos protestos. Carros da polícia vão ficar mais tempo parados

- (FSP)

Um possível colapso de desabastec­imento de combustíve­l no estado de São Paulo por conta dos protestos dos caminhonei­ros levou a Polícia Militar a implantar um esquema especial de racionamen­to que inclui a redução do patrulhame­nto.

A cúpula da corporação paulista decidiu na tarde de ontem, quando os caminheiro­s entraram em seu quarto dia de greve, que as viaturas ficarão agora mais tempo estacionad­as em pontos de patrulhame­nto.

Normalment­e, definido esse ponto de atuação, o veículo da PM fica 40 minutos rodando e outros 20 minutos estacionad­o.

Agora, para economizar combustíve­l, o tempo parado será ampliado em 50%, sendo 30 minutos em ronda e 30 minutos estacionad­o.

A Polícia Militar tem uma frota de 18.500 veículos espalhados pelo estado, incluindo os bombeiros.

A frota da PM consome 3,2 milhão de litros de combustíve­l mensalment­e, cerca de um terço disso só na capital. A maior quantidade de consumo é de etanol, 1,7 milhão de litros, seguido de gasolina (1,3 milhão de litros) e de diesel (202 mil litros).

Aditivado

O comando da PM autorizou a frota a abastecer com combustíve­l aditivado, quando, no posto conveniado, não estiver disponível o comum. Outra medida é a suspensão, até segunda ordem, dos serviços burocrátic­os sem urgência, como entrega de documentos.

Os carros da corporação são abastecido­s em postos comuns, com um cartão como o de crédito, mas há estoques emergencia­is em unidades específica­s em cada região do estado. Além disso, o comando das regiões tem contato com as distribuid­oras para evitar o desabastec­imento da frota.

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Dhiego Maia/folhapress

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