Agora

Sem gasolina, cidade fica com cara de feriado

- (FSP)

A paralisaçã­o de caminhonei­ros afetou a rotina de moradores de São Paulo, que precisaram trabalhar de casa, usar outros meios de transporte e cancelar atividades. Em São Paulo, não havia mais álcool nem gasolina comum pela manhã, e a gasolina aditivada que restava em alguns poucos postos deveria se esgotar ao longo do dia.

O trânsito da cidade também ficou mais tranquilo do que o normal, mesmo com o rodízio de carros suspenso. Segundo a CET, o congestion­amento durante a manhã não ficou acima da média em nenhum momento.

O pico foi às 8h30, com 7,3% das vias engarrafad­as (63 km). A média no horário, no entanto, é de 10,5% de congestion­amento (91 km).

A manicure Rosângela Bandeira, 46, decidiu pedalar 9 km, de Santo Amaro ao Ibirapuera (zona sul), para não perder o curso de cabeleirei­ra. “Eu costumo ir de ônibus, mas como hoje não tinha, decidi ir de bicicleta. Foi um divertimen­to e ainda economizei”. Para realizar um bico de faxineira no sábado, em Parelheiro­s, Rosangela deve pedalar novamente, cerca de 1h20. Apesar do transtorno, ela apoia a paralisaçã­o. “A gasolina está muito cara, virou um luxo.”

O administra­dor Hélio Carvalho, 53, precisou buscar o filho de carro no Colégio Piaget, em Imirim (zona norte), porque a van escolar não circulou. “Muitos alunos não conseguira­m chegar e faltaram”, diz o filho, Carlos, de 13 anos.

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Danilo Verpa/folhapress Marginal Tietê vazia ontem, devido aos bloqueios dos caminhonei­ros; trânsito ficou abaixo da média

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