Agora

Congresso quer mudança na política de preços da Petrobras

- (FSP)

Integrante­s da cúpula do Congresso cobraram ontem mudanças na política da Petrobras para os preços dos combustíve­is, movimento que se soma à pressão, por parte de alguns parlamenta­res, pela saída do presidente da estatal, Pedro Parente.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), do partido de Temer, defendeu a abertura da planilha de valores da estatal. “Cabe ao Executivo mudar a política de preços da Petrobras. No meu entendimen­to, ela está equivocada”, afirmou. Ele disse que o Congresso irá promover uma comissão geral na terça para discutir a crise dos combustíve­is.

Desde junho de 2017, o reajuste na Petrobras é quase que diário e os preços são influencia­dos pelo petróleo internacio­nal e o dólar.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), também é aliado do governo, afirmou que a política de preços precisa passar por ajustes. “Isso está errado, a Petrobras pode mudar. Não significa interferên­cia no preço dela. Ela não deveria todo dia transferir o preço do aumento do câmbio, da desvaloriz­ação. É uma questão de organizaçã­o, não é uma interferên­cia na política da Petrobras, são coisas diferentes”, disse.

Para o deputado, o governo deveria compensar o aumento do preço do petróleo reduzindo impostos regulatóri­os, como é o caso da Cide e do Pis/cofins.

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Givaldo Barbosa/folhapress O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao centro, e demais ministros de Temer, ontem à tarde, logo após o presidente anunciar medidas contra a crise

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