Tristeza mundial por Salah e fiasco imperdoável de Karius

Tristeza não tem fim, felicidade, sim... Alô, povão, agora é fé! Cristiano Ronaldo não precisou jogar nada porque Gareth Bale, com dois gols, uma pintura de bicicleta e o outro em tiro do meio da rua, decidiu o 13º título europeu para o Real Madrid no 3 a 1 sobre o Liverpool. Mas as imagens da partida não são as do triunfo, da alegria, da glória. Ao contrário, as duas cenas que ficarão para sempre na história do futebol são de dor e tristeza.

A primeira imagem foi a substituição de Salah, aos prantos. Sergio Ramos deu um golpe duro no Liverpool e em todo o planeta bola: com meia hora de jogo, o egípcio deixou a Liga dos Campeões e também a Copa do Mundo. Que tristeza!

Voltando à final, que era igual até então, virou um vareio madridista. Os gols saíram todos no segundo tempo. E com a presença patética de Karius, o protagonista da segunda imagem triste da final. O goleiro, em falha bizarra, deu o primeiro gol para Benzema. O empate de Mané não mudou o rumo da prosa. Bale entrou e fez de bicicleta. Quando a reação ainda era possível, Karius tomou um peru medonho, em chute de Bale do meio da rua.

Mais um título para a conta do Real, para a comemoração de um quarto do estádio em Kiev, e tristeza na fanática maioria vermelha, que acompanhou o dono da granja Karius se jogar no chão, chorar... Parcialmente refeito, o “goleiro” percorreu o gramado ao lado da arquibancada, pedindo desculpa aos torcedores. E a galera, superior, aplaudiu o gesto. Achei bonito. Mas, por muuuiito menos, eu, que não revelo meu time de jeito nenhum, xinguei a mãe de Mauricio, Nei, Johnny Herrera...

Goleiro tem que ser grande na pequena área, não do lado da arquibancada! Parabéns, Real! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!