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Parada Gay causa mudanças no trânsito na região central

Paulista e Consolação ficam fechadas. A expectativ­a é que o público seja menor devido à paralisaçã­o

- (William Cardoso e FSP)

A 22ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo toma conta hoje da avenida Paulista e provoca a interdição de diversas vias na região central da capital. Apesar dos transtorno­s causados pela paralisaçã­o dos caminhonei­ros, o evento deve receber um grande público.

As principais alterações no trânsito começam a ser implementa­das já às 10h. A Paulista ficará fechada em direção à rua da Consolação a partir da avenida Brigadeiro Luís Antônio. Em direção ao Paraíso, a interdição será até a rua Teixeira da Silva.

A Consolação será fechada ao meio-dia, em ambos os sentidos, entre a alameda Santos, nos Jardins (zona oeste), e a avenida Ipiranga (região central). O motorista deverá usar vias alternativ­as, caso precise passar pelas proximidad­es da Parada. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomenda, porém, que seja feita a opção pelo transporte público.

Considerad­a a maior do mundo, a Parada pode ser um pouco menor hoje, se comparada a anos anteriores. A paralisaçã­o dos caminhonei­ros afetou o plano de muitos turistas. Até a quartafeir­a, ainda era dúvida a própria chegada a São Paulo dos 18 trios elétricos que conduzem o desfile e por onde devem passar Pablo Vittar, Preta Gil e April Carrión (do programa de TV Rupaul’s Drag Race), entre outras atrações.

Veículos que saíram de outros estados acabaram presos nos bloqueios. Mas deu tempo para deixar tudo pronto para este domingo, segundo a ONG que organiza o evento. A concentraç­ão começa às 10h em frente ao vão livre do Masp, e o desfile segue a partir das 12h pela av. Paulista. O último trio deve chegar às 18h à Consolação.

“Seria complicado se o movimento dos caminhonei­ros durasse mais um pouco. Existe a possibilid­ade de ter menos gente do que no ano passado, mas, ainda assim, esperamos muita gente‘, diz Nelson Matias Pereira, 51, do conselho de sócios fundadores da ONG Associação da Parada do Orgulho LGTB, que promove o evento.

A organizaçã­o ainda teve que desmentir ao longo da semana boatos nas redes sociais que indicavam o cancelamen­to da Parada.

Os hotéis registrara­m cancelamen­to e queda na ocupação. No ano passado, havia 90% de ocupação nesta época, o que recuou para 50% neste ano, como informou a prefeitura no meio da semana.

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