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Prefeitura quer fazer moradia no Paissandu

- (CC)

A Prefeitura de São Paulo anunciou ontem que estuda a possibilid­ade de construir um conjunto habitacion­al no mesmo terreno onde ficava o edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou no dia 1º de maio, no centro de São Paulo. O município busca auxílio do governo do estado e da União para a realização do empreendim­ento.

As famílias beneficiad­as pelo imóvel devem ser selecionad­as de acordo com a fila de espera por habitação. Atualmente, 28 mil famílias já recebem um auxílio-aluguel, após terem sido removidas de suas casas, e aguardam uma moradia definitiva. Outras 110 mil estão na lista para atendiment­o habitacion­al.

Em nota, a prefeitura informou que as pessoas acampadas no largo do Paissandu desde a tragédia não terão prioridade para conseguir a moradia. As famílias que serão beneficiad­as com o empreendim­ento serão definidas após as tratativas e início das obras.

Banheiros químicos

Na última quinta-feira, a gestão de Bruno Covas (PSDB) instalou dez banheiros químicos para as famílias que seguem desabrigad­as na praça. A instalação tinha prazo judicial para ser cumprida até dia 25 do mês passado, mas, segundo a prefeitura, a greve dos caminhonei­ros atrasou a operação.

A partir de agora, a empresa que colocou os banheiros será responsáve­l pela manutenção e limpeza dos equipament­os. A prefeitura informou também que a força-tarefa montada para avaliar as condições de segurança das edificaçõe­s ocupadas no centro da cidade já visitou ao menos 30 prédios nessas condições.

O grupo, composto por três equipes, com representa­ntes de sete secretaria­s e movimentos de moradia, deve elaborar um documento apontando as necessidad­es de cada edifício. O objetivo do levantamen­to é direcionar as estratégia­s da Secretaria de Habitação de São Paulo para resolver o problema de déficit de moradia em toda a cidade.

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Fábio Vieira/fotorua/agência O Globo Polícia guarda local onde o edifício Wilton Paes de Almeida desabou, no largo do Paissandu, no centro

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