No ritmo do maestro
Moisés ganha chance de titular como meia, vai bem e mostra que os problemas no setor podem ser resolvidos
Depois de sofrer com as más atuações de Lucas Lima, o técnico Roger Machado optou por iniciar o clássico contra o São Paulo, no sábado, pelo Brasileirão, com Moisés.
E revelou-se acertada a escolha do comandante alviverde. Mais eficiente do que o camisa 20, Moisés foi decisivo na vitória sobre o Tricolor e mostrou que deve ser o armador do time verde.
“A opção pelo Moisés na vaga do Lucas foi para ter um meio mais pesado, com imposição física, bola aérea”, avaliou o técnico do Verdão.
“Arrastando muitas vezes os volantes para as beiradas, ele criou espaço para que o Willian recebesse a bola, para as passagens do Bruno Henrique. Penso que isso aconteceu no primeiro tempo”, seguiu o comandante.
Na chance anterior, contra o Atlético-pr, no início de maio, ele havia sofrido lesão muscular na coxa esquerda.
Agora, embora tenha sido substituído no Choque-rei, o meia não teve nenhum problema mais grave, apenas sofreu com cãibras por causa do alto desgaste no duelo.
É no ritmo do novo velho maestro que o Verdão tentará dar sequência à recuperação na competição nacional.
Dupla afinada
A atuação de Moisés cresceu, sobretudo, no segundo tempo, graças à entrada de Hyoran no lugar de Keno. Ambos agradaram a Roger.
“Em campo, eles fizeram bem essa dobradinha. O Hyoran sabe fazer a jogada de beirada. Mas, quando a bola está do outro lado, ele vem para as costas do volante, que é sua origem. Claro que deu uma dinâmica ofensiva. Conseguimos crescer”, opinou o treinador.
“O Hyoran vem entrando muito bem. Foi um belo jogo tanto do Moisés quanto do Hyoran”, finalizou Roger.
Com a lesão de Keno (leia mais abaixo), a dobradinha de sucesso deve ser repetida pelo treinador na partida contra o Grêmio, amanhã, em Porto Alegre, também em confronto do Brasileirão.