Veja quando aposentadoria por idade vale mais a pena
O benefício é o mais acessível para quem passou por períodos de desemprego ou na informalidade
Trabalhadores que passam longos períodos desempregados ou em ocupações informais enfrentam dificuldades para conseguir a aposentadoria. Somente no ano passado, das 287,6 mil aposentadorias negadas pelo INSS em São Paulo, 238,9 mil (83%) foram rejeitadas por falta de contribuições.
Buracos entre recolhimentos não devem acabar com a esperança de ter o benefício, tampouco desestimular o segurado a continuar realizando as contribuições à Previdência. O foco dos trabalhadores com poucos anos de pagamento deve ser a aposentadoria por idade.
Homens a partir dos 65 anos de idade e mulheres com 60 anos ou mais adquirem direito ao benefício ao completarem 180 contribuições, o equivalente a 15 anos. É bem menos do que o exigido no benefício por tempo de contribuição, que apesar de não ter idade mínima, requer 35 anos de recolhimentos, para homens, e 30 anos, para mulheres.
Para quem teve trabalho com registro em carteira ou fez algum pagamento ao órgão previdenciário até 24 de julho de 1991, a carência da aposentadoria por idade varia de 5 anos a 14,5 anos.
O cálculo também é vantajoso quando comparado ao aplicado nos benefícios por tempo de contribuição, já que o favor previdenciário não pode ser utilizado para reduzir a aposentadoria por idade. Veja mais ao lado.
Sem agendar
Desde 21 de maio, o interessado em pedir a aposentadoria por idade não precisa mais agendar um horário para ser atendido em uma agência da Previdência.
Agora, ao fazer a solicitação pelo telefone 135 ou pelo site meu.inss.gov.br, o segurado tem o seu perfil analisado automaticamente pelo sistema da Dataprev (empresa de tecnologia da Previdência). Se atender a todos os requisitos, o benefício é concedido automaticamente. Do contrário, pode ser indeferido. Se houver dúvidas, será preciso ir ao INSS.