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Uruguai derrota a Rússia e encara Portugal nas oitavas

Celeste tem o melhor aproveitam­ento em Copas desde 1954; próxima fase será no sábado, às 15h

- Alinne fanelli (Com FSP)

O Uruguai confirmou o favoritism­o no Grupo A e fechou a primeira fase com 100% de aproveitam­ento. Em Samara, a Celeste venceu a anfitriã Rússia por 3 a 0, chegando a nove pontos, cinco gols feitos e nenhum sofrido —o que não ocorria desde a Copa de 1954.

Apesar da derrota, os donos da casa fizeram uma campanha surpreende­nte e também se classifica­ram.

Nas oitavas de final, os uruguaios vão enfrentar Portugal, que terminou em segundo no Grupo B, enquanto os russos encaram a Espanha, líder da outra chave (leia mais nas págs. B3 e B4).

O Uruguai não precisou de muito esforço para construir a vantagem. O primeiro gol saiu aos 10min, com Suárez, em cobrança de falta da meia-lua. Ele bateu rasteiro, no canto esquerdo.

A única chegada de perigo dos donos da casa ocorreu dois minutos depois. Akinfeev lançou para para Dzyuba, na ponta esquerda, que cabeceou para Cheryshev. O meio-campista chegou batendo e Muslera defendeu.

A equipe Celeste fez o segundo não muito tempo depois. Aos 23min, Laxalt chutou, a bola desviou em Cheryshev e entrou no canto direito do goleiro. O autor do gol contra, aliás, foi sacado.

Aos 37min, Smolnikov foi expulso após levar o segundo amarelo. Para equilibrar o time, Cherchesov optou por tirar Cheryshev e colocar o brasileiro Mário Fernandes.

O segundo tempo foi de poucas emoções. A Rússia melhorou defensivam­ente e o Uruguai, apesar de ficar mais tempo no ataque, melhorou somente nos últimos 15 minutos do confronto.

Aos 37min, Cristian Rodríguez experiment­ou e Akinfeev pegou. O goleiro da casa apareceu de novo, sete minutos depois, quando Arrascaeta tentou gol olímpico.

Aos 45min, novamente Rodríguez chutou colocado e Akinfeev deu um tapa por cima da sua meta. Em escanteio originado nesse lance, o arqueiro da Rússia não conseguiu salvar. Depois da cobrança pelo lado direito, Godín foi lá no alto para cabecear. Akinfeev deu um tapa para frente e Cavani marcou o terceiro no rebote.

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Michael Dalder/reuters O atacante Edinson Cavani comemora com o zagueiro Godín o terceiro gol da Celeste na vitória sobre a Rússia, ontem, que consolidou os 100% de aproveitam­ento e a classifica­ção em primeiro lugar da chave
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