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Gigantes x baixin

Seleção mais alta da Copa, a Sérvia tem como arma o maior ponto fraco do time de Tite, a bola aérea

- (FSP)

Moscou e Sochi A adversária da seleção brasileira na última rodada da fase de grupos é forte justamente no que o time de Tite apresenta mais fragilidad­e: a bola aérea. Uma derrota hoje poderá eliminar o Brasil da Copa.

A Sérvia é também a mais alta do Mundial, com média de 1,88 m de altura por atleta, dez centímetro­s a mais do que o Brasil (1,78 m).

O atacante Mitrovic, por exemplo, tem 1,89 m, mais do que todo o time titular de linha dos pentacampe­ões. Na defesa, o zagueiro Thiago Silva tem 1,83 m. Miranda, 1,86 m. Os laterais Marcelo e Fagner apresentam 1,74 m e 1,68 m, respectiva­mente. De todo o time principal que começará a partida pelo Brasil, Mitrovic só é mais baixo do que Alisson, que tem 1,93 m.

Até o momento, em 23 partidas com Tite, a seleção brasileira sofreu seis gols, dos quais cinco na bola aérea.

“A Sérvia trabalha muito a bola parada e os cruzamento­s, chegada melhor do Kolarov, chegada mais atrasada do Ivanovic. O pivô dá sustentaçã­o e tem boa condição de cabeceio”, analisa Cleber Xavier, braço direito de Tite.

O gol sérvio na derrota contra a Suíça foi de cabeça, marcado pelo próprio “pivô” Mitrovic. O centroavan­te de 23 anos é a única referência no 4-5-1 dos europeus.

“É uma equipe muito forte. Tem boa média de altura, cerca de 1,88. Eles devem usar muito a bola parada. Ficaremos de olho na segunda bola”, declarou Thiago Silva. “Temos de bloquear [cruzamento­s], evitar faltas laterais. E tirar proveito de alguma situação Uma altura maior vai perder algo, a vida é assim”, destacou Tite.

Na segunda-feira, quando realizou o último treino em Sochi, sem a presença da imprensa, o técnico reservou parte da atividade para praticar a bola parada.

No aspecto tático, a equipe europeia atua em uma linha de quatro defensores, com outros quatro meio-campistas e um meia, Milinkovic, chegando por trás do pivô.

A análise é que Marcelo deve tentar evitar os cruzamento­s de Tadic, que costuma procurar Mitrovic na área. O mesmo faz Kolarov, lateral e capitão, mas pelo lado esquerdo, sempre com o apoio do ofensivo meia Kostic.

“A gente sabe da qualidade do adversário, reconhece como ponto forte a bola parada. Estamos preparados para esse tipo de adversário”, disse Miranda.

A presença de Fagner, titular com a lesão de Danilo (1,84 m), é vista com receio. No Corinthian­s, ele costuma ter dificuldad­e quando o cruzamento vem da esquerda para a direita. Brasil Alisson Miranda Casemiro Fagner Coutinho Marcelo Milenkovic Matic Tadic Kostic Sérvia Ivanovic/tosic

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