Agora

Antijogo japonês avança na “disciplina”

- É jornalista, é ZL, equilibrad­o e pai do Basílio Twitter: @vitao_guedes Facebook: facebook.com/blogdovita­o

Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo, sítio do pica-pau Amarelo... Alô, povão, agora é fé! Foi mais um dia triste para a história das Copas, em que a marmelada e o subjetivo critério de aplicação de cartões definiram classifica­dos e cruzamento­s do Mundial .... Por muito menos teve competição tachada de “manchada”...

Colocar cartões como critério de desempate é dar ainda mais poder à arbitragem, que é, disparado, o que tem de pior no futebol. Dito isso, a classifica­ção japonesa (por ter menos amarelos do que Senegal) já seria um absurdo total, mas foi pior do que isso: foi uma classifica­ção pelo critério da “disciplina” que premiou o antijogo! Enquanto Senegal e Colômbia se matavam para, respectiva­mente, evitar ou fazer o gol para avançar, o Japão ficou parado em campo, sob sonoras vaias, esperando para o árbitro acabar com a sua derrota por 1 a 0, confiando toda a sua vaga na Colômbia, preocupand­o-se apenas em não jogar e não levar amarelo. Como a Polônia vencia e já estava eliminada, não queria nada com nada, foi uma vergonha.

Mas como nada é tão ruim que não possa piorar, o adversário japonês nas oitavas, a Bélgica, também poderia ser definido pelo tal “critério da disciplina”. A Inglaterra e a Bélgica chegaram à última rodada classifica­das, empatadas em ponto e saldo e separadas apenas pelos malditos cartões. Resultado: escalaram os reservas e, na prática, ficou bastante claro que ninguém fazia questão absoluta de vencer. A Bélgica, como prêmio pelo 1 a 0, pegará o fraco Japão, mas depois pegará o Brasil. Ou alguém acredita no México e no Japão?

Que venha o México, a Bélgica, e o hexa!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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