Agora

Clima de Copa

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Depois de 48 partidas, 43.542 passes, 1.295 faltas e 122 gols, a primeira fase da Copa da Rússia chegou ao fim. A partir deste sábado (30), 16 equipes inauguram a etapa mais emocionant­e (e também mais cruel) do torneio, na qual os perdedores serão eliminados até a grande final, marcada para 15 de julho, um domingo.

Com uma ou outra variação, os números até aqui em geral não diferem muito do que se viu nas disputas mais recentes. A principal mudança está na quantidade de pênaltis marcados.

Foram 24 em três rodadas. Desde que os Mundiais passaram a reunir 32 seleções, a partir de 1998, o recorde, no mesmo período, era de 18 penalidade­s.

Ao que tudo indica, o motivo do aumento é a adoção do VAR, o árbitro de vídeo. Muita gente está criticando, mas essa parece ser uma ideia que veio para ficar. A questão é achar a melhor forma de usar a tecnologia.

Outra boa iniciativa foi levar em conta os cartões amarelos e vermelhos como critério de desempate entre as seleções, o que valoriza o jogo limpo.

Já a seleção brasileira, depois de uma primeira partida nervosa, veio melhorando aos poucos. Não é o caso de oba-oba por enquanto, mas dá para reconhecer que o trabalho de preparação foi bem feito.

Poucos dias antes do início da competição, o Datafolha indicava um desinteres­se recorde dos brasileiro­s. O quadro parece outro hoje: pelo menos a audiência na TV anda boa para quem está transmitid­o o torneio.

É possível que não vejamos as ruas tão coloridas como em outras ocasiões, mas o clima de Copa, sem dúvida, já pegou. Vamos aproveitar o espetáculo.

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