País não admite mais preconceitos, diz Manuela
A sociedade brasileira não admite mais tratamentos diferenciados para homens e mulheres, comentou Manuela D’ávila ontem a respeito de sua participação no programa Roda Viva.
Na entrevista exibida pela TV Cultura na última segunda, a pré-candidata do PC do B à Presidência da República queixou-se de ser interrompida constantemente.
“Eu vi uma reação grande da sociedade. Isso é o novo. O novo é a sociedade brasileira dizer que não admite mais tratamento diferenciado para mulheres e homens”, disse Manuela.
“Basta tabular e ver. O bom é que as pessoas puderam chegar a suas próprias conclusões vendo o programa. Não é uma questão de uma pergunta ser boa ou ruim. Não está no campo da subjetividade. Está no campo da objetividade, daquilo que pode ser contabilizado.”
Segundo levantamento da reportagem, a pré-candidata foi interrompida ao menos 40 vezes durante a entrevista. Marina Silva (Rede) foi interrompida apenas 3 vezes. Guilherme Boulos (PSOL) e Ciro Gomes (PDT), 9 e 8 vezes cada, respectivamente.
Na banca estava Frederico D’ávila, coordenador do programa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Eles travaram os principais embates, especialmente quando a pré-candidata foi questionada a respeito de estupro e agricultura. “Eu não consigo terminar um raciocínio”, queixou-se ela. Para, as interrupções tiveram como objeto fazer com que a “candidata pudesse melhor explicar seus posicionamentos.