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Banega faz futebol de Messi aparecer e se torna importante arma da Argentina no duelo com a França

- (AF) (FSP)

O duelo entre França e Argentina colocará em lados opostos 22 colegas de clube (veja arte acima). O Paris Saint-germain é o time com a maior quantidade de integrante­s dos dois países.

Os franceses Mbappé, Kimpembe e Aréola costumam dividir o vestiário com os argentinos Lo Celso e Di María.

“A gente pode dizer o que eles podem fazer. São jogadores de grande peso que, quando têm espaço, podem causar dano”, disse Lo Celso.

“Eu trabalho com o Messi todos os dias, é muito difícil pará-lo, ele tem qualidades extraordin­árias”, comentou Umtiti, companheir­o de Messi no Barcelona. Moscou O confronto mais esperado das oitavas de final abre a nova fase da Copa do Mundo. França e Argentina carregam três títulos mundiais e chegam por caminhos bastante diferentes.

Enquanto os franceses estão confiantes, os argentinos sofreram. Para buscar a vaga, contaram com o talento do craque Messi e de um meia não tão famoso assim.

Escalado contra a Nigéria, Banega fez um lançamento teleguiado para o camisa 10 dominar e marcar o primeiro gol na vitória por 2 a 1.

Nascido em Rosário, revelação precoce do futebol local —hoje na Espanha, como Messi—, o meia de 30 anos quer repetir o passe hoje.

Banega sabe bem que o atual companheir­o sempre tem vários marcadores, porque foi um deles no passado. Quando criança, começou no baby futebol (versão infantil do esporte em que cada equipe tem sete garotos). Ele era do Alianza Sport, rival do Grandoli, clube de um fenômeno no ataque: Messi.

Banega era o Messi do Alianza. A aposta que o Newell’s fazia em Lionel antes de ele ir ao Barcelona o Boca Juniors fez ao levar Banega para Buenos Aires.

“Ele é o tipo de jogador que potenciali­za Messi”, comentou o técnico Jorge Sampaoli.

Fora de campo, o histórico de Banega tem seus problemas. Em março, ele foi parado pela polícia e reprovado no teste do bafômetro. O meia já foi atropelado pelo próprio carro quando parou para abastecê-lo e se esqueceu de acionar o freio.

Em 2008, quando foi vendido ao Valencia, surgiram suspeitas de que tinha ligação com o cartel Los Monos, que é um dos mais temidos da Argentina e distribui drogas em Rosário. Nada ficou provado, mas, após a negociação por R$ 117 milhões (em valores atuais), um empresário ligado ao cartel apareceu para cobrar sua parte.

Banega usava chuteira velha, maior que seu pé, compartilh­ada com seus outros dois irmãos. Seu maior sonho era ter um calçado novo. Hoje, quer que este calçado sirva Messi mais uma vez.

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