Agora

Polícia aguarda laudo da perícia sobre o casal

- (AH)

A Polícia Civil de Araçarigua­ma (53 km de SP) aguarda a conclusão de laudos periciais, realizados pelo DHPP (Departamen­to de Homicídios e Proteção à Pessoa), que podem determinar a participaç­ão do servente de pedreiro Bruno Marcel Oliveira, 33 anos, e da faxineira Mayara Borges de Abrantes, 24, no desapareci­mento e na morte de Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, 12 anos.

A jovem foi encontrada morta, no último dia 16, na zona rural da cidade.

O casal foi preso anteontem em Mairinque (71 km de SP), em cumpriment­o a um mandado de prisão temporária de 30 dias. A prisão foi embasada por um laudo atestando que cães farejadore­s identifica­ram o cheiro de Vitória na residência do casal. No dia anterior, o servente de pedreiro Julio Cesar Lima Ergesse, 24 anos, foi indiciado por homicídio doloso (com intenção de matar) pela morte da jovem. Um laudo indica que material genético dele foi encontrado nas unhas de Vitória.

Ergesse estava detido desde o último dia 15, em cumpriment­o a um mandado de prisão temporária.

O advogado do casal, Jairo Coneglian, afirmou ontem ao Agora que seus clientes são inocentes e questiona a prisão temporária de ambos. “Não existe nenhuma prova concreta de que meus clientes participar­am do crime. Se eles [polícia] tivessem tanta convicção da culpa de meus clientes, a Justiça teria determinad­o a prisão preventiva deles e não a temporária, como aconteceu”, disse. Entrou com recurso para “relaxar” a prisão do casal.

Ergesse afirmou, em uma de suas oito versões do crime, que Oliveira e Mayara estariam com ele quando pegaram Vitória. Antes de desaparece­r, a jovem andava de patins perto de um ginásio. Seus últimos momentos foram registrado­s por uma câmara de monitorame­nto.

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Reprodução A menina Vitória, morta aos 12 anos

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