Telecentros têm falhas na informação e internet lenta
Banheiros também estão com problemas de limpeza. Gestão Covas diz que vai reforçar manutenção
O Vigilante Agora visitou dez telecentros distribuídos por toda cidade de São Paulo, dois por região, entre segunda e terça-feira. No total, há 133 postos no município, que oferecem acesso gratuito à internet e computadores. É de responsabilidade da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, da gestão Bruno Covas (PSDB). A avaliação do serviço foi bastante ruim.
Os principais problemas foram falta de informações, internet lenta e banheiros sem infraestrutura adequada.
Sobre a deficiência de informações, o site dos telecentros, mantido pelo secretaria, apresenta muitas falhas. Nos endereços dos postos, não constam telefone nem o horário de funcionamento.
Também não há informações sobre unidades fechadas por reformas ou com horários reduzidos. Outro ponto negativo é que não há descrição sobre a documentação necessária para fazer o cadastro inicial, pedido em algumas unidades visitadas. Não existe padronização disso.
O telecentro da Biblioteca Monteiro Lobato, na região central, está fechado para reforma. Não há aviso no site. No posto do Centro de Referência da Cidadania do Idoso, também no centro, só idosos podem usar. Não existe informação da restrição no site.
A unidade Tendal da Lapa (zona oeste) foi uma das mais problemáticas. O primeiro computador usado não estava funcionando. No segundo equipamento, a internet estava lenta. “Não dá para usar, as páginas demoram para abrir”, contou o estudante Marcelo Ferreira, 17 anos, que pretendia fazer pesquisas para um trabalho escolar.
No posto da biblioteca Ricardo Ramos, na Vila Prudente (zona leste), exigiram para o cadastro RG e comprovante de residência impresso. O banheiro masculino estava sujo, sem papel higiênico, toalha e sabonete.