Familiares vão em busca de ajuda em projetos oferecidos por prefeituras
Enquanto avança a discussão sobre a necessidade de vagas, políticas baseadas em novos modelos de cuidado e assistência social para idosos também começam a ganhar espaço —embora ainda restritas a poucos municípios.
Pioneira na iniciativa, implementada em 1996, a cidade de Santos (72 km de SP), tem três delas, com capacidade para 29 idosos.
Outro exemplo é o projeto Maior Cuidado, de Belo Horizonte (MG), que oferece cuidadores para idosos com alguma dependência para realizar atividades após avaliação por equipes de saúde e assistência social.
Maria Conceição Carvalho Silva, 86 anos, sofreu um AVC em 2010. Assim que a viu adoecer, a filha Ana Maria da Conceição Silva, 51, teve a certeza: não iria voltar a trabalhar fora de casa por um tempo. “Não tinha nem como sair para ir ao supermercado. Com quem deixaria minha mãe?”, relata a filha.
O jeito foi procurar a ajuda no projeto mineiro, que oferece cuidadores para idosos com alguma dependência para realizar atividades após avaliação por equipes de saúde e assistência social.
Nos primeiros meses, em 2014, uma cuidadora a visitava à tarde, quatro dias por semana. Com a melhora, o apoio foi mantido em apenas dois dias da semana.
Desde 2011, já foram atendidos 1.837 idosos no programa mineiro —atualmente, são 504 pessoas em acompanhamento. Ao todo, 139 cuidadores se revezam nas funções, cuja rotina varia conforme a necessidade do idoso. 80 anos ou+ Homens +de 60 anos 55 a59 anos Mulheres 50 a54 anos 45 a49 anos Até 2 S.M. 35 a44 anos Idosos pobres e mulheres têm maior taxa dos que moram sozinhos 25 16 a34 a24 anos anos De 2 a 5 S.M. Mais de 5 S.M.