Brasil é mais favorito quando folga
Vem novamente a disputa, meu povo, à luta... Alô, povão, agora é fé! O Brasil, que chegou à Rússia como favorito, fica cada dia ainda mais cotado ao título... O otimismo, que cresce dia a dia, só dá uma pausa em dias que a equipe joga... Aí os pés voltam ao chão e lembramos que o Neymar foi mais notado pelo cabelo do que pelos dribles, Gabriel Jesus ainda não acertou uma finalização, Willian não desencantou...
Esta é uma peculiaridade deste Mundial. A debilidade, as eliminações e más atuações dos rivais aumentam o favoritismo brasileiro... Mas a equipe de Tite, que empacou na Suíça e suou sangue para bater a Costa Rica, terá que repetir, pelo menos, o desempenho da vitória sobre a Sérvia para despachar o freguês México sem passar sustos. Eu acredito! Até porque não acredito nada no professor Osorio...
E se o Brasil tem problemas, o que dizer dos outros? Croácia e Dinamarca fizeram uma prorrogação que começou em 1930 e terminou na véspera do juízo final: que coisa insuportável e interminável! Até as cobranças de pênaltis foram horrorosas. Passou a Croácia, mas o justo seria eliminação dupla! E, até pela expectativa gerada, quem decepcionou mais foram os croatas... Mas, como avançaram, o time de Modric (que perdeu pênalti na prorrogação e foi mal) tem totais condições de chegar à semifinal. Agora, passe Rússia ou passe Croácia, o Brasil tem que tratar de fazer a sua obrigação contra o México. Porque, numa Copa em que Itália e Holanda nem vieram, em que a Alemanha foi humilhada pela Coreia e em que a Espanha deu adeus despachada pela Rússia, todo cuidado é pouco!
Que venha o México, a Bélgica, a França ou o Uruguai... Que venha o hexa!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!