Técnico russo exalta sua tática

Quando o Mundial da Rússia começou, Stanislav Cherchesov estava muito pressionado. Ganhou até uma campanha de artistas para incentivá-lo como o Bigode da Esperança. Por enquanto, tem dado certo.

Contra a Espanha, os russos adotaram a estratégia de jogar com uma retranca e conseguiram levar a disputa aos pênaltis. “Significa que trabalhamos muito bem e cumprimos bem o nosso papel. A gente mostra as emoções durante o jogo. Agora a gente já está pensando no próximo duelo. Isso é simples, não é muito complexo”, comentou Cherchesov, referindo-se ao confronto contra a Croácia, pelas quartas de final, no sábado, às 15h.

A Rússia jogou com três zagueiros, diferentemente de outras partidas, por necessidade. “Nossos jogadores estavam suspensos e tivemos de mudar. Foi uma decisão dolorosa. Tive de convencer os jogadores de que era a única forma, com três defensores. Eles confiaram em mim. E falei com cada um individualmente. Expliquei o motivo da estratégia e, graças a Deus, ganhamos.”

Cherchesov ainda lamentou que a equipe tenha criado poucas oportunidades no campo de ataque. “Creio que fizemos uma tática acertada. Não éramos favoritos e tínhamos de ter atacado melhor, fazendo transições rápidas. Poderíamos ter feito isso se tivéssemos mais atacantes. Mas creio que meus jogadores foram vitoriosos porque seguiram minha estratégia”, comemorou.