Brasil é mais favorito quando folga - Parte 2
Vem novamente a disputa, meu povo, à luta... Alô, povão, agora é fé! Inglaterra e Suécia foram (ligeiramente) melhores do que, respectivamente, Colômbia e Suíça e farão um confronto de quartas de final sem grande favoritismo. Passe quem passar, enfrentará o vencedor de Rússia e Croácia, que jogaram muito pouco nas oitavas .... Ou seja, Alemanha, que deu adeus na fase de grupos, Espanha e Argentina, nas oitavas, Itália e Holanda, que nem sequer vieram ao Mundial, assistirão a um finalista pouquíssimo cotado chegar à decisão. E inédito, se for Rússia ou Croácia.
Reitero o que escrevi anteontem na coluna intitulada “Brasil é mais favorito quando folga”: a cada jogo, dos outros, cresce a esperança verde-amarela...
O resumo das oitavas é que o Brasil foi o time que passou com mais sobras. Tanto no placar, já que foi o único que fez dois gols de vantagem, como na prática, pois Alisson não fez uma única defesa digna de nota. A França também foi muito superior à Argentina, mais do que dá a entender o placar de 4 a 3, mas nossos possíveis rivais das semis mostraram uma debilidade defensiva que seria fatal se a Argentina não fosse um bando em campo.
É claro que cada jogo tem sua história e que um gol, um vermelho, uma bola que bate na trave e sai em vez de entrar muda todo um roteiro, mas, hoje, não dá para a seleção brasileira fugir da pecha de favorita. Um pouco pelo que jogou contra o México, muito pelo que não jogaram Suécia, Inglaterra, Rússia, Croácia, Bélgica... França, que foi mal atrás, ou Uruguai, com dificuldade no setor de criação, deve dar trabalho... Isso, claro, se o futebol tiver alguma lógica... Que venha a Bélgica! Que venha o hexa! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!