Agora

Servidor federal vai questionar mudanças e falta de reajuste

- Cristiane Gercina

Os servidores federais representa­das pela Condsef e pela Fenadsef pretendem questionar juridicame­nte duas medidas do governo federal. Uma delas é a mudança nas regras para transferên­cia de profission­ais entre órgãos públicos. A outra é o congelamen­to dos reajustes para o setor no ano que vem.

A portaria com as novas normas de transferên­cia de servidores foi publicada na quarta-feira, 4 de julho, e permitirá a realocação de 1,8 milhão de funcionári­os públicos. Nas contas dos dois órgãos que representa­m os servidores, desse total, 700 mil poderiam ser transferid­os de maneira compulsóri­a, ou seja, a partir de determinaç­ão direta do governo, sem nenhuma análise prévia dos setores onde eles trabalham.

Segundo o Ministério do Planejamen­to, a intenção da nova portaria é, de fato, autorizar mudanças diretament­e pelo governo, sem interferên­cia das chefias dos órgãos onde os trabalhado­res estão atualmente.

Sobre o reajuste, a preocupaçã­o dos funcionári­os públicos é com a aprovação do relatório da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentár­ias) de 2019, que prevê congelamen­to dos salários. A medida será votada na quartafeir­a, na Comissão Mista de Orçamento.

Em nota, a Condsef diz que “o engessamen­to do setor público é prejudicia­l não apenas à população usuária”, mas para a economia nacional como um todo.

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