Covas quer mais banheiros
Em meio a obstáculos em seu plano de desestatização, a gestão Bruno Covas (PSDB) decidiu incluir facilidades às possíveis empresas interessadas em instalar banheiros públicos na capital, tentando viabilizar mais interesse no mercado. Por decreto, ele aumentou as possibilidades de anúncios publicitários e retirou poder do órgão municipal de regulação da Lei Cidade Limpa.
A prefeitura havia anunciado a meta de instalar 500 banheiros. Dois foram instalados em caráter de teste, em 2017, um na praça Dom José Gaspar e outro no largo do Arouche, na região central.
Pelo projeto original, elaborado pela gestão João Doria (PSDB), empresas poderiam explorar publicitariamente as laterais de banheiros públicos que instalassem e cuidassem. Por meio de decreto, Covas determinou que painéis publicitários poderão ser instalados em raio de cinco metros das cabines.
Na versão original, a proposta dizia que os painéis teriam dimensão máxima de 2 m de altura e 1,5 m de largura, com área máxima de exposição de 2 metros quadrados por face. A prefeitura não respondeu se essas dimensões serão mantidas.
A Secretaria de Obras da prefeitura, disse que “o decreto é uma adequação da publicidade nos banheiros públicos a serem instalados” e “atende a uma reivindicação do mercado, manifestada no lançamento da licitação de concessão”.