Agora

PSDB e centrão terão de se acertar nos estados

- (FSP)

Para consolidar a aliança nacional em torno do tucano Geraldo Alckmin na eleição presidenci­al, PSDB e centrão —grupo formado por DEM, PR, PP, SD e PRB— terão de se acertar nos estados.

O PSDB enfrenta diretament­e partidos do bloco em ao menos nove unidades da Federação —número que deve mudar até 5 de agosto, prazo final das convenções partidária­s.

Uma das principais preocupaçõ­es é Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral, onde Antonio Anastasia (PSDB) e Rodrigo Pacheco (DEM) pretendem disputar o governo.

Tucanos querem oferecer a Pacheco a vaga do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, após o desgaste provocado pela Lava Jato, é pressionad­o a não tentar se reeleger.

Em 14 estados, a aliança também vai ter que lidar com embates entre candidatos de diferentes partidos apoiados por tucanos ou integrante­s do centrão. É o caso de São Paulo, onde João Doria (PSDB) tem apoio de DEM, PP, PSD e PRB, mas enfrenta Márcio França (PSB), que conta com o PR.

O anúncio do deputado Rodrigo Garcia (DEM) como vice de Doria se tornou a largada simbólica da campanha presidenci­al de Alckmin.

Em sua primeira aparição ao lado de Doria desde o início da pré-campanha, Alckmin foi recebido ontem com gritos de o próximo presidente do Brasil em um hotel de São Paulo.

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Patrícia Stavis/folhapress O presidenci­ável Geraldo Alckmin voltou a aparecer ao lado do tucano João Doria durante evento ontem

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