Falta de bons treinadores é um problema brasileiro!
Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada... Alô, povão, agora é fé! A ausência de Neymar (e de todos os atletas brasileiros) na lista dos dez melhores jogadores da temporada ofuscaram outra falta importante: mais uma vez, nenhum treinador brasileiro foi indicado entre os melhores na premiação da Fifa. E, em ambos os casos, não há como contestar os nomes excluídos! A diferença é que, ao contrário do que acontece em relação ao jogador, não ter técnico brasileiro lembrado é a regra, não a exceção...
Dos nossos treinadores moderninhos que falam em “terço final”, “jogo apoiado”, “box-to-box” aos medalhões do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça, não ficou um, meu irmão...
Tite, disparado o melhor treinador brasileiro, foi muito mal na Copa do Mundo. Da convocação (Arthur e Luan, por exemplo, seriam mais úteis do que Taison e Fred), passando pela teimosia na escalação ao manter centroavante que se despediu do Mundial sem marcar um mísero gol, além da demora na substituição na fatídica derrota para a Bélgica, o treinador da seleção brasileira foi mal na Rússia, ainda que tenha feito um ótimo trabalho nas eliminatórias.
Os demais técnicos do país, todos eles, nem sequer são lembrados ou cogitados. Fábio Carille, o último bicampeão paulista e brasileiro, considera um desafio enorme trabalhar no futebol árabe...
O problema não é de hoje. Como agora, nunca antes na história deste país um treinador brasileiro fez sucesso em um grande centro. Luxemburgo, no auge, fez água no Real Madrid... No mais, os nossos comandantes não posam para foto de pôster no Japão, no mundo árabe e nem mesmo em centros alternativos.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!