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Especialis­ta defende radares que medem velocidade por trecho

- Fonte: Infosiga (TB)

Para o especialis­ta em tráfego Creso de Franco Peixoto, o alto número de mortes nos trechos de rodovias que passam pelas cidades da Grande SP não é nenhuma surpresa.

“Infelizmen­te é o que se esperaria com alguns fatores, como alto índice de motorizaçã­o na região da Grande da São Paulo, a falta de controle de velocidade em trechos mais curtos de algumas rodovias, a sensação de que na rodovia você pode acelerar mais e a percepção dos motoristas de que bebem e dirigem bem”, analisou o professor da FEI (Fundação Educaciona­l Inaciana).

Segundo ele, é preciso rever os radares. “A fiscalizaç­ão por radares se esgotou. Precisamos de modelo de controle de radar por espaço”, afirmou. Neste modelo, aparelhos calculam se o condutor excedeu velocidade média pelo tempo que levou entre um ponto e outro.

Para o engenheiro de tráfego Sérgio Ejzenberg, os motoristas precisam estar mais atentos nas estradas.

“O motorista que usa trechos curtos de rodovia tem o comportame­nto do motorista urbano. E em estradas, com velocidade maior, esse comportame­nto é mortal. A velocidade elevada falseia a percepção do pedestre, que acaba atropelado. É preciso ter mais passarelas nos trechos urbanos das rodovias”, afirmou Ejzenberg.

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