VAR terá menos câmeras que a Copa e imagens da Globo
CBF estreia tecnologia em nível nacional com 14, 15 ou 16 câmeras por jogo, contra 35 do Mundial
O árbitro de vídeo da Copa do Brasil terá menos da metade das câmeras da Copa da Rússia e usará imagens da Globo e Fox Sports, transmissoras da competição.
A CBF explicou ontem como vai funcionar a tecnologia a partir das quartas de final da competição mata-mata, que começa amanhã.
Serão entre 14 e 16 câmeras em cada jogo, enquanto a Fifa utilizava 35 delas por partida no Mundial.
Pelo protocolo da Fifa, é obrigatório que seja utilizadas as imagens das transmissões dos jogos. Há ainda uma empresa contratada para operar o VAR em cada um dos oito estádios, que receberam testes offline.
“Vamos utilizar 14, 15 ou 16 câmeras. São duas empresas, Globo e Fox. É bom esclarecer que com sete câmeras, já teremos 95% de todos os lances. Uma situação especial, uma mão escondida [pode passar]. Nós vamos recorrer a todas as imagens disponíveis. Temos solução para todos os lances”, analisou Manoel Serapião, coordenador do árbitro de vídeo no Brasil.
O custo da operação será de R$ 50 mil por jogo, ou seja, R$ 700 mil até a final da competição. A Broadcast será a empresa responsável por estruturar o árbitro de vídeo nos duelos, após ganhar a concorrência promovida pela CBF, que contou com dez postulantes a fornecedor.
Neste ano, o VAR foi rejeitado no Brasileiro porque a CBF não quis arcar com os custos e jogou a responsabilidade para os clubes, que não aceitaram pagar.