Capital tem unidades de saúde sem vigilante
Desde anteontem, as unidades de saúde da zona norte que são de administração direta da Prefeitura de São Paulo, sob gestão Bruno Covas (PSDB), estão funcionando sem segurança. Um dos locais em que os funcionários passaram os últimos dois dias se sentindo vulneráveis foi o Centro de Referência em DST/ AIDS da Freguesia do Ó (zona norte).
O local fica aberto de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e possuía dois seguranças que se revezavam dentro desse período. Ainda assim, uma funcionária, que preferiu não se identificar, relatou que mesmo com segurança o local já foi alvo de furtos. No fim de 2017, uma colega de trabalho dela foi assaltada na porta da unidade no fim do expediente.
“Ela saiu um pouco mais tarde esse dia, por volta das 20h. Dois bandidos levaram a bolsa, o carro e ainda bateram nela. Foi horrível”, afirmou. Essa funcionária relatou que tanto ela quanto os demais funcionários estão apreensivos de trabalhar sem um segurança no local. “Tem médica que sai até 21h30. A gente precisa ter alguma garantia de que vai dar, pelo menos, para entrar no carro e ir embora”, disse.
Nas UBSS (Unidades Básicas de Saúde) Vila Palmeiras e Vila Ramos, havia profissionais, já que são administradas por OSS (Organizações Sociais). Há 184 unidades de saúde na zona norte, mas a prefeitura não disse quais são de administração direta e estão sem segurança.