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Professora de 50 anos teve pólio na infância e sofre consequênc­ias

- (LC)

A professora de português e inglês Arlete Trindade do Nascimento, 50 anos, é portadora de poliomieli­te e sofre as consequênc­ias por não ter tomado a vacina. Atualmente, ela passa a maior parte do tempo em uma cadeira de rodas em sua casa em Santana (zona norte de SP).

Ela contraiu a doença na cidade natal, Tiradentes (MG). “Na minha infância, o acesso à vacina era muito difícil, principalm­ente em município do interior do estado, muito pequeno. Para ter um atendiment­o melhor na área da saúde, tínhamos de ir a São João Del Rei. Infelizmen­te, fiquei sabendo que muitas pessoas que conheci na época pegaram a doença”, afirmou a professora.

Há 22 anos morando em São Paulo, mudança feita após se casar, Arlete sofreu durante anos com paralisia somente na perna esquerda. Nos últimos anos, entretanto, foi acometida pela síndrome pós-pólio, que costuma atingir os portadores da doença por volta dos 40 anos. A professora perdeu força muscular e sente dores nos braços e pernas, dificultan­do a locomoção.

“Não quero que outras pessoas passem pelo que eu sofri esses anos todos. Por isso, os pais não devem deixar de levar seus filhos para vacinar. Não é um benefício só pessoal, mas de saúde pública”, ressaltou Arlete.

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Rivaldo Gomes/folhapress A professora de português e inglês Arlete Trindade do Nascimento, 50 anos, portadora de poliomieli­te

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