Agora

Bancos negam reajuste maior para bancários

Patrões querem repor apenas a inflação nos salários; a categoria se reúne hoje para analisar a proposta

- Fernanda brigatti (com CG)

Os bancários de todo o país se reúnem hoje para decidir se aceitam a primeira proposta apresentad­a pelos bancos na campanha salarial da categoria deste ano.

Segundo o Sindicato dos Bancários e Financiári­os de São Paulo, Osasco e Região, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) propôs como reajuste só a reposição da inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) nos salários e em verbas como PLR (Participaç­ão nos Lucros e Resultados), auxílios alimentaçã­o e refeição e auxílio-creche ou babá.

O aumento proposto é estimado em 3,90%, que representa­ria a inflação acumulada até este mês. Os banqueiros também propuseram fechar acordo por quatro anos. O comando nacional da categoria se reuniu ontem e indicou rejeição.

Em São Paulo, a assembleia terá início às 19h, em primeira chamada, na Quadra dos Bancários, no centro da capital. Em vídeo divulgado ontem à noite, a presidente do sindicato, Ivone Silva, diz que a categoria esperava propostas concretas sobre temas como saúde e garantia de emprego.

Em nota, a Fenaban diz que a proposta contempla as negociaçõe­s e que o reajuste de 3,9% levará o piso de caixa a “superar os R$ 3.000”, incluindo as gratificaç­ões.

Protesto

Na sexta-feira, os trabalhado­res do setor vão participar do “Dia do Basta” em protesto contra o desemprego e alta dos combustíve­is. Segundo a Contrafcut (confederaç­ão do setor), haverá atraso no horário de entrada dos trabalhado­res. Ontem, a primeira proposta dos bancos foi colocada na mesa

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