Chega de trauma
Corinthians encara o Colo-colo, no Chile, a fim de espantar o fantasma das oitavas da Taça Libertadores
Timão espera repetir 2012 e passar bem no primeiro mata-mata para arrancar rumo ao título
Justamente no século em que conquistou o seu primeiro e sonhado título da Libertadores, o Corinthians lida com um trauma na competição. Desde 2000 —com exceção ao ano de 2012, quando foi campeão— , a equipe mosqueteira não consegue ir além das oitavas de final.
Foram oito participações no período, com seis eliminações no primeiro matamata após a fase de grupos. Em 2011, nem da preliminar o Timão passou, ao ser superado pelo modesto Tolima.
Nesta noite, contra o Colocolo, às 21h45, no Chile, o alvinegro iniciará mais uma chance de se livrar desta sina. Viajou com o objetivo de trazer uma boa vantagem para decidir a vaga no próximo dia 28, em Itaquera.
“Vamos buscar o resultado positivo. O jogo bonito fica em segundo plano, o resultado conta mais”, afirmou o goleiro Cássio, único titular remanescente do título de 2012, a última vez em que o Timão passou das oitavas.
“Temos de almejar a vitória. Na pior das hipóteses, sair com um empate”, acrescentou o arqueiro corintiano.
A confiança do goleiro se deve ao favoritismo da equipe brasileira. O Corinthians chegou ao mata-mata com a oitava melhor campanha geral. Já o Colo-colo teve a pior pontuação entre os 16 classificados. Aliás, na tabela geral, ficou em 19º.
O treinador Osmar Loss, no entanto, não quer cair na onda do favoritismo que ronda sua equipe. O Timão já esteve nesta condição e acabou eliminado. Foi assim nas quedas recentes contra Guaraní-par, em 2015, e Nacional-uru em 2016.
Para ele, mais do que uma suposta superioridade técnica, o elenco precisa ter controle emocional. “Você tem de estar preparado emocionalmente para construir ou desconstruir uma vantagem em um prazo curto”, disse.