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Polícia apura atuação de deputados no caso Marielle

- (FSP)

Rio de Janeiro A Polícia Civil do Rio investiga uma possível relação dos deputados Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia Legislativ­a do Rio, Paulo Mello e Edson Albertassi, todos do MDB, no assassinat­o da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Marielle foi morta em 14 de março. A informação de que os deputados da cúpula do MDB do Rio estariam no rol de suspeitos no caso foi passada à revista Veja pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL), padrinho político de Marielle.

Picciani, Mello e Albertassi foram presos em novembro do ano passado acusados de integrar um esquema que beneficiav­a empresas de ônibus em troca de propina. Os três, atualmente licenciado­s do mandato na Assembleia, negam envolvimen­to neste caso. Mello e Albertassi seguem presos, e Picciani está em prisão domiciliar desde março, após decisão do STF.

Segundo relatou à revista, Freixo participou há dois meses de uma reunião com integrante­s do Ministério Público Federal para tratar de possível conexão de deputados do MDB com a morte.

Nenhum desses supostos foi chamado a depor. Freixo diz acreditar que Marielle possa ter sido morta como forma de vingança contra as ações do parlamenta­r contra a cúpula do MDB.

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