Outras reclamações
Hospital São Paulo
A pensionista Maria Ângela de Melo, 76 anos, da Saúde (zona sul), afirma que, há dois anos, tenta marcar um exame para o intestino, chamado de tempo de trânsito colônico com marcador radiopaco. “O hospital diz que não pode fazer o exame e me encaminha para o posto de saúde. Quando chego lá, afirmam que o hospital tem que resolver.”
Resposta A assessoria da Universidade Federal de São Paulo, que administra o hospital, informa que acompanha a paciente, mas o exame requisitado não é feito pelo SUS, constando apenas na tabela de exames da saúde suplementar, e não há previsão para incluí-lo nesse rol.
Samsung
A vendedora Katia Aparecida Terra Cavalcanti, 37 anos, do Jaçanã (zona norte), relata que, há um mês, a tela do seu celular ficou trincada após uma queda. Ao entrar em contato com a Samsung, foi informada de que o conserto custaria R$ 500. “O valor da manutenção é absurdo e foge do meu orçamento. A tela ficou riscada e não dá para usar.”
Resposta A assessoria de imprensa da fabricante informa que o tempo de garantia do aparelho terminou, que o reparo é realizado mediante aprovação de orçamento e, como a cliente não aceita o valor, não pode intervir. “É um desrespeito não renegociar”, disse a leitora.
Net
A aposentada Rute Maria Gonçalves, 75 anos, do Tucuruvi (zona norte), relata que, em julho de 2017, contratou os serviços da Net, com mensalidades de R$ 210 por um ano. Porém, em julho deste ano, ela recebeu cobrança de R$ 310, referente ao mês anterior. “O período não tinha se esgotado. Solicitei a correção do valor e até agora nada.”
Resposta Até a conclusão desta edição, a assessoria da operadora não havia se pronunciado. Ao Agora a leitora informou que acabou quitando o valor de R$ 310, já que não obteve a correção do reajuste e cancelou os serviços. “Me senti enganada.”
Unicsul
O padeiro Douglas Diniz Curcino, 42 anos, de Rio Grande da Serra (Grande SP), conta que faz uma pós-graduação a distância na Universidade Cruzeiro do Sul e que tem quatro disciplinas para finalizar o curso. Porém, desde fevereiro, não consegue realizá-las. “Precisava fazer essas recuperações, mas com esse tempo, quero o meu dinheiro de volta.”
Resposta A assessoria de imprensa da universidade informa que está em contato com o aluno para regularizar sua situação acadêmica e a conclusão do curso. Ao Agora o leitor informou que ontem a Unicsul disse que a recuperação está disponível. “Quero o meu dinheiro de volta.”
Sem Parar
O auditor Carlos José Rosa, 55 anos, de Arujá (Grande SP), relata que recebe cobranças indevidas do Sem Parar quando passa o seu cartão no estacionamento do aeroporto de Guarulhos. A última ocorrência foi em julho. “Os funcionários têm a gratuidade do local, mas quando passo o cartão, descontam. Reclamo para restituir e fazem tudo de novo.”
Resposta O Sem Parar informa, por meio de nota, que para os clientes que utilizam o cartão de credenciado, fornecido pelo estacionamento, é necessário validá-lo na cancela e, automaticamente a cobrança pela empresa é cancelada. O Sem Parar relata que realizou o reembolso.
Itaú
A jornalista Luana Raggio, 41 anos, de Pinheiros (zona oeste), afirma que, em maio, passou a receber mensagens de uma loja e depois dos Correios sobre uma compra que não fez. Ela tentou contato com o banco Itaú sobre o débito no seu cartão, mas sem sucesso. “Insisti em documentar a reclamação e fui informada de que não havia necessidade.”
Resposta A assessoria do banco informa que entrou em contato com a cliente e os créditos da despesa estarão disponíveis na próxima fatura do cartão, em setembro. Ao Agora a leitora confirmou as informações e disse que aguarda o reembolso.