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Peixe vai ao Paraguai para tentar evitar uma dura punição no caso Sánchez; cartola reclama do adversário
Sob o risco de o Santos ser punido com derrota por 3 a 0 no primeiro jogo com o Independiente, que terminou 0 a 0, pelas oitavas de final da Libertadores, o presidente José Carlos Peres e o gerente jurídico Rodrigo Gama Monteiro vão hoje à sede da Conmebol, em Luque (PAR), para apresentar a defesa do clube no caso Sánchez.
Segundo o adversário argentino, o volante Carlos Sánchez atuou irregularmente no último jogo por não ter cumprido suspensão de uma expulsão em 2015, quando ainda defendia o River Plate, em jogo da Sul-americana.
O clube da Baixada sustenta sua defesa no Comet, o sistema da entidade que serve, entre outros fins, para registrar jogadores e arquivar súmulas. Para o Santos, o software apontava que o atleta tinha condição de jogo e, portanto, estava liberado graças a uma anistia concedida em 2016. Em 2017, com o mesmo argumento do Peixe, o Lanús teve decisão favorável após reclamação do The Strongest.
O álibi é considerado arriscado por parte da diretoria santista e pela Conmebol. A maioria dos clubes consulta diretamente a entidade em casos semelhantes. Na Sulamericana deste ano, o Temuco apresentou a mesma defesa, mas foi punido com derrota para o San Lorenzo, após ter vencido por 2 a 1.
A decisão da Conmebol deve sair até segunda-feira, já que o jogo de volta será na terça-feira, no Pacaembu.
O presidente do Peixe criticou o Indendiente. “Deveriam ter nos avisado que poderia ocorrer algum mal-entendido”, afirmou ao Sportv. “Já estava pensado, né? Ficamos indignados.”