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Sob críticas, TSE corta 395 juízes

- (FSP)

Sob a justificat­iva de economizar R$ 61,4 milhões neste ano e corrigir distorções em relação ao número de eleitores, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cortou 395 juízes e 395 promotores que atuariam nas eleições.

A medida sofre críticas de magistrado­s e representa­ntes do Ministério Público, que apontam sobrecarga e menos fiscalizaç­ão como consequênc­ias imediatas. Por outro lado, juízes e promotores recebem, além do salário, uma gratificaç­ão para atuar na Justiça Eleitoral.

Até o ano passado, havia 3.040 zonas eleitorais em todo o país, cada uma com um juiz e um promotor, de acordo com o tribunal. Com as extinções, esse número caiu para 2.645.

O TSE diz que o rezoneamen­to tem objetivo de corrigir distorções e racionaliz­ar a prestação de serviços aos eleitores com a criação de postos de atendiment­o. “A extinção de zonas eleitorais significa apenas que não haverá necessidad­e de atuarem, naquela região, um juiz e um promotor, uma vez que em 90% dos casos a atuação é somente administra­tiva”, diz o órgão.

De acordo com a corte, estas questões podem ser resolvidas por servidores, sem a necessidad­e de uma autoridade à disposição.

O tribunal informa ainda que, o fato de não haver juiz ou promotor fixos não impede que haja a convocação em casos de necessidad­e.

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