Agora

Saiba o que fazer para não errar na ação trabalhist­a

O Agora traz hoje sete pontos que devem ser considerad­os antes de ir à Justiça contra o empregador

- Cristiane gercina

Entrar com uma ação na Justiça do Trabalho contra o antigo patrão é, muitas vezes, a única forma que o trabalhado­r tem de garantir direitos como verbas rescisória­s, registro em carteira ou pagamento de horas extras.

No entanto, depois da implantaçã­o da reforma trabalhist­a, em novembro do ano passado, o profission­al que acredita ter sido lesado deve ficar muito atento para não fazer pedidos errados.

A reforma modificou mais de cem pontos da CLT (Consolidaç­ão das Leis do Trabalho) e, com isso, direitos antes reconhecid­os mudaram. Também surgiram regras obrigatóri­as, que podem prejudicar o empregado, entre elas, o pagamento do advogado do patrão caso perca o processo ou parte dele.

Dados do TST (Tribunal Superior do Trabalho) mostram queda nas novas ações. De janeiro a julho de 2017, foram abertos 1.570.914 processos. No mesmo período de 2018, foram 982.753, uma redução de 37,44%.

Para o advogado Maurício Pepe de Lion, sócio do escritório Felsberg Advogados, é preciso mais atenção a partir de agora. “De fato, houve um aumento de responsabi­lidade não só por parte dos trabalhado­res, mas também dos advogados”, afirma.

Já Alan Balaban, do Balaban Advogados, acredita que, com a mudança brusca na lei, os trabalhado­res estão com receio de perder e, por isso, têm evitado a Justiça.

Para Joelma Santos, do Stuchi Advogados, há inseguranç­a jurídica. “Muitos pontos da reforma estão sendo discutidos no Supremo, o que gera uma grande inseguranç­a, principalm­ente em relação às custas.”

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