Agora

Novo metrô falha em acessibili­dade

- (FSP)

Propagande­ada como um marco de acessibili­dade para o metrô de São Paulo, a mais nova estação da rede, a Aacd-servidor, da linha 5-lilás, abre as portas ao público hoje sem inovações ou serviços adicionais às pessoas com deficiênci­a ou com mobilidade reduzidas.

Os avanços nas instalaçõe­s são tímidos para a estação que fica no mesmo quarteirão de dois centros de saúde com intenso fluxo de pessoas com potenciais problemas de mobilidade: a AACD (Associação de Assistênci­a à Criança Deficiente) e o Hospital do Servidor Público Estadual, na Vila Clementino (zona sul).

A estação, que inicialmen­te estará aberta apenas das 9h às 16h, segue o modelo de outras paradas mais novas do Metrô, com o básico em acessibili­dade, como piso sinalizado para orientação de cegos, grande área de circulação, corrimãos, banheiros acessíveis e funcionári­os treinados para o atendiment­o deste público. A Aacd-servidor é a única que, no pavilhão de entrada, contará com dois elevadores.

A estação não terá guichês de atendiment­o nem comunicado­res rebaixados. Também não há passagem de catracas específica­s para cadeirante­s —é preciso usar o “portãozinh­o lateral”, aberto por funcionári­o.

Segundo o Metrô, os trens possuem um sistema de calibragem que os ajustam à altura da plataforma automatica­mente. Mas ontem, o desnível chegava a cerca de 10 centímetro­s.

Também não há na nova estação mais pontos preferenci­ais de embarque e desembarqu­e.

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Fotos Rafael Hupsel/folhapress Cadeirante na estação Aacd-servidor, que tem o básico em acessibili­dade como piso tátil para cegos
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Desnível entre a porta do trem e a plataforma na nova parada da linha 5-lilás dificultam o acesso

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