Agora

AMAS voltam a funcionar, mas com menos médicos

Pronto-atendiment­o foi retomado em 13 unidades, mas equipe era menor em parte delas

- Leonardo zvarick

As AMAS (Assistênci­a Médica Ambulatori­al) que haviam sido transforma­das em postos de saúde pela Prefeitura de São Paulo retomaram ontem o pronto-atendiment­o durante os dias de semana, mas algumas estavam com menos médicos e uma delas ainda não faz atendiment­o de segunda a sexta-feira.

No dia 25 de agosto, as 13 unidades voltaram a atender aos sábados, e a prefeitura anunciou que operariam integralme­nte durante a semana a partir de ontem.

No entanto, o atendiment­o foi prejudicad­o pela falta de médicos em pelo menos três unidades da zona oeste e quatro da zona sul. Na AMA/ UBS Integrada Vila Joaniza, as senhas se esgotaram por volta do meio dia. Havia somente um clínico geral na unidade, que funcionava com três médicos no início do ano, antes da reestrutur­ação da saúde. Os recepcioni­stas orientavam os pacientes a procurar UPAS e hospitais, ou voltar hoje.

Na AMA do Jardim Miriam, o pronto-atendiment­o foi interrompi­do no início da tarde, quando a única médica que estava no local precisou acompanhar paciente transferid­o para hospital. Já na unidade do Parque Maria Domitila, o pronto-atendiment­o a casos de baixa complexida­de ainda ocorre somente aos sábados.

O fechamento das AMAS fazia parte do projeto de reorganiza­ção dos serviços municipais de saúde, anunciado em março pela gestão do então prefeito João Doria (PSDB). A previsão inicial era de que 108 unidades passassem a funcionar como postos de saúde, sem pronto-atendiment­o. A reestrutur­ação foi alvo de seis inquéritos do Ministério Público, e a pressão fez com que o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), suspendess­e o projeto em maio.

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Rivaldo Gomes/folhapress Pacientes esperam atendiment­o na AMA Vila Nova Jaguaré, na zona oeste; unidade havia sido transforma­da em posto na reorganiza­ção da prefeitura

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