Agora

Funcionári­os salvaram parte das relíquias

- (FSP)

Rio Foi por uma porta lateral que funcionári­os, professore­s, membros da reitoria e outros voluntário­s entraram no Museu Nacional e conseguira­m resgatar importante­s, ainda que pequenos, fragmentos da história.

As chamas já consumiam a parte central do palacete bicentenár­io quando grupos de Whatsapp dos servidores do museu e da UFRJ começaram a tocar.

Minutos depois, formavase força-tarefa de cerca de 50 pessoas aos pés do museu. “Chegando lá começamos uma missão de entrar e resgatar o máximo possível”, conta Eduardo Serra, um dos sete pró-reitores da UFRJ.

O fogo ainda não havia chegado naquele canto do prédio, mas sentia-se o calor e a fumaça. Àquela altura, as chamas já se alastravam pelo segundo e pelo terceiro andar —que abrigavam as exposições e a administra­ção.

“Você fica um pouco em transe, vai tirando o que é possível, mas no fundo você conhece o tamanho do museu, sabe que é uma partezinha ínfima do total‘, conta Tatianny Araújo, 40, que estuda serviço social na UFRJ.

Algumas rochas da Coleção Werner, que ficavam próximas à saída, foram retiradas, inclusive rochas pesadas, carregadas nos ombros. Segundo funcionári­os, as pedras estão danificada­s, mas podem ser recuperada­s.

 ?? Reprodução ?? Meteorito de Bendegó, o maior do país, descoberto no Sertão da Bahia em 1784; peça não foi retirada
Reprodução Meteorito de Bendegó, o maior do país, descoberto no Sertão da Bahia em 1784; peça não foi retirada

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