Trampolim para a semi
Ralf aponta o clássico como a chance ideal para o Timão sair da crise e ganhar moral para a Copa do Brasil
Quando a fase é ruim, nada melhor do que ganhar um clássico. E se for do maior rival é melhor ainda. Esse é o pensamento do Corinthians para o duelo contra o Palmeiras hoje, às 16h, na casa alviverde, pelo Brasileirão.
O jogo que marcará a estreia do técnico Jair Ventura é também o que pode dar moral para o alvinegro às vésperas do duelo contra o Flamengo, na próxima quartafeira, pela semifinal da Copa do Brasil, competição tratada como a prioridade no Timão.
“A gente sempre tem de pensar positivo. Pensar que as coisas vão dar certo. E é claro que cada resultado acaba refletindo [na sequência do time]. Boas atuações vão dar uma boa condição para a gente chegar bem contra o Flamengo”, afirmou Ralf, em entrevista ao Agora.
O volante, contudo, reconhece que o alvinegro vai ter de lutar muito para sair vencedor deste Dérbi, afinal, o adversário vive um momento de ascensão, fase justamente oposta à do Corinthians.
“A equipe do Palmeiras vem em uma evolução muito grande, tanto no Brasileiro como na Libertadores. A gente respeita a qualidade deles, mas a gente sabe da nossa qualidade também para fazer um grande jogo”, analisou.
Para Ralf, no entanto, apesar de a própria diretoria afirmar publicamente que a Copa do Brasil é a prioridade do clube, o elenco não pode baixar a guarda do Brasileiro. Afinal, o time iniciou a rodada apenas na oitava colocação.
“Temos de sair dessa zona de incômodo no Brasileiro, somar mais pontos possíveis. Até para a gente ter mais tranquilidade na Copa do Brasil”, ponderou o volante.
Cão de guarda
No Corinthians, Ralf tem travado uma disputa acirrada com Gabriel pela titularidade. No momento, ele está em vantagem, pois seguirá entre os 11, uma vez que Jair Ventura não vai mexer na base do time antes do Dérbi.
Apesar das características semelhantes, o camisa 15 acredita que sua experiência e tranquilidade pesam a seu favor. Com o manto alvinegro, ele nunca foi expulso, por exemplo. Já Gabriel acumula três cartões vermelhos.
“Querendo ou não, a experiência faz diferença”, disse Ralf. “Graças a Deus, pelo Corinthians, nunca fui expulso. Espero continuar assim”, festejou o cão de guarda.