Agora

UBSS estão abastecida­s com vacinas de sarampo e pólio

Atendiment­o para receber imunização é satisfatór­io, mas duas unidades têm horário expediente reduzido

- Leonardo zvarick (com APB)

Com prorrogaçã­o da campanha de vacinação contra a poliomieli­te e o sarampo até 14 de setembro pelo Ministério da Saúde, salas de imunização estão abastecida­s em São Paulo. Na semana passada, o Vigilante Agora visitou dez postos de saúde da capital, dois em cada região, e constatou que, apesar do saldo geral ser positivo no atendiment­o, algumas UBSS (Unidades Básicas de Saúde) apresentav­am problemas.

Em duas unidades, o horário de expediente era reduzido em relação ao de funcioname­nto do posto.

Em Santana (zona norte), quem procurar a UBS Joaquim Antônio Eirado em determinad­as horas do dia para a vacinação pode não ser atendido. A responsáve­l pela sala de vacina informou que ela funciona entre 8h e 17h30, enquanto o horário geral do posto de saúde é das 7h às 19h. Situação parecida acontece na UBS Itaquera, na zona leste da capital. Na unidade, os médicos interrompe­m a vacinação ao meio-dia e só voltam depois das 14h.

Meta

Com dificuldad­e em atingir a meta, o Ministério da Saúde anunciou na última sexta-feira que a campanha de vacinação contra essas doenças seria ampliada.

Até quinta-feira passada, 12 estados ainda não haviam alcançado a cobertura vacinal pretendida, de 95%. Em São Paulo, 86% das crianças de 1 a 5 anos foram vacinadas contra a pólio, e 85% contra o sarampo.

Na UBS Humaitá, na Bela Vista (região central), algumas mães com crianças de colo aguardavam a vacinação. “Não levei antes porque fiquei em dúvida se precisava. Como estenderam, decidi trazer”, conta uma mulher que preferiu não se identifica­r. Apesar de haver alguma fila na unidade, seu filho logo foi vacinado.

Febre amarela

O Vigilante Agora também apurou que todas as UBSS visitadas dispunham de doses da vacina contra febre amarela. A doença registrou recordes de casos nos dois últimos anos, segundo o Ministério da Saúde. Até 17 de agosto, cinco cidades do litoral paulista haviam registrado casos da doença.

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