Ressurreição de Felipão impulsiona arrancada verde
Não sei se eu estou pirando, ou se as coisas estão melhorando... Alô, povão, agora é fé! Eu, fosse dirigente do Palmeiras, também teria demitido Roger Machado (na verdade, não precisaria porque não o teria colocado no cargo), mas não teria apostado em Luiz Felipe Scolari, que, desde o 7 a 1, não havia feito nenhum grande trabalho (futebol chinês é café com leite). E, registre-se, em sua última passagem no clube, deixou o time às portas da Série Baba.
Dito isso, como não tenho compromisso com o erro, é inegável que Felipão, que ainda não ganhou nada (mas tem chances reais nas três competições), faz um ótimo trabalho! E que o Verdão melhorou em todos os aspectos:
1) O Palmeiras, que sofria defensivamente contra qualquer adversário e, via de regra, cedia gols e oportunidades aos adversários, arrumou a cozinha! E independentemente da formação! Seja com o time titular, com os zagueiros Edu Dracena e Antônio Carlos, seja com a formação reserva, com a dupla Luan e Gustavo Gómez, é difícil demais vazar a defesa palmeirense.
2) Nem Cuca, que inventou Deyverson, conseguiu fazer o atacante jogar. Nem Eduardo Baptista, nem Roger Machado. Com Felipão, Deyverson dá passe para gol, faz gols e decide Dérbi! Só falta mostrar um pingo de equilíbrio emocional.
3) Nunca antes na história deste país a estratégia de rodar todo o elenco, usando um time nas copas e outro no campeonato, tinha sido tão bem-sucedida no futebol brasileiro. E não há jogador de mimimi... Até o Dudu, que era o rei do beicinho, tem jogado muita bola.
Agora “só” falta(m) a(s) volta(s) olímpica(s)... Se dará, não sabemos, mas está claro que sem Felipão a chance seria muito menor.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!